domingo, 2 de março de 2014

Resenha: Por Isso a Gente Acabou #7

Título: Por Isso a Gente Acabou
Autor: Daniel Handler
Editora: Cia das Letras
Ano: 2012
Páginas: 362
Minha avaliação: 
Sinopse: "Por isso a gente acabou" trata, com a comicidade típica do autor, de uma situação difícil pela qual todos um dia irão passar: o fim de uma relação amorosa e toda a angústia, tristeza e incerteza que essa vivência pode gerar. Min Green e Ed Slarteronestudam na mesma escola e, depois de apenas algumas semanas de convívio intenso e apaixonado, acabam o namoro. Depois de sofrer muito, Min resolve, como marco da ruptura definitiva, entregar ao garoto uma caixa repleta de objetos significativos para o casal junto com uma carta falando sobre cada um desses objetos e do episódio que ele representou, sempre acrescentando, ao final, uma nova razão para o rompimento. Essa carta é o texto de Por isso a gente acabou, que é, assim, carregado de um tom informal e tragicômico – características da personagem – e traduz com um misto de simplicidade e profundidade a história de uma separação. Imerso neste universo adolescente, o leitor conhecerá a divertida personalidade de Min, uma garota apaixonada por filmes cujo sonho é ser diretora de cinema, e as idas e vindas deste romance, desde o dia em que os dois conversaram pela primeira vez até o instante em que tudo acabou. A artista Maira Kalman, autora de diversas capas da revista The New Yorker, ilustrou cada um dos objetos da narrativa, trazendo cor e descontração a esta história dolorida. Fonte: Skoob

          O livro foi escrito pelo autor Daniel Handler! Que foi consagrado e conhecido a partir do seu codinome Lemony Snicket, o autor das DESVENTURAS EM SÉRIE. Livro este que virou filme e conta a história de três irmãos que perderam os pais em uma incêndio e depois são perseguidos por um Conde. 

Agora falando do livro! 



"Estou contando por que a gente acabou, Ed. Estou escrevendo, nesta carta, toda a verdade sobre o que aconteceu. E a verdade é que, porra, eu te amei demais." 
(Página. 09)

***

      O livro "Por Isso A gente Acabou", me chamou atenção primeiramente pelo título, achei que talvez fosse diferente, nunca imaginei que seria uma série de cartas, e o início seria marcado pelo final. Isso mesmo! O livro começa do fim. Do fim de um breve relacionamento entre Min Green e Ed Slarteron. Min é uma garota diferente de todas as outras garotas da escola, tem um pequeno grupo de amigos (Al, Lauren e a Jordan), caracterizado pelo clube do filme. Min e os seus amigos são fascinados por filmes antigos e vale destacar que em cada capítulo do livro Min compara determinadas situações, com cenas de filmes assistidos por ela.


        Ed Slarteron, é um jogador de basquete conhecido por toda a escola por ser cocapitão do time, sendo ainda desejado e competido por todas as garotas do colégio. Tendo assim uma grande lista de ex-namoradas. Em uma festa organizada por Min e Al, para comemorar os "Dezesseis do Desgosto" de Al, Min Green e Ed Slarteron tem uma conversa casual. É lá que Min e Ed começam a conversar, é lá onde tudo começa, é lá o início do fim. Santa ingenuidade. Ambos se apaixonam. Talvez cada um pelo mundo desconhecido do outro. Talvez ela mais por ele, ou ele mais por ela. No final das conta, isso não importa. Não se pode medir o amor numa balança.

     O livro - como dito anteriormente - é contado em cartas. Min após o termino resolve devolver cada presente ganhado durante o relacionamento para Ed. Todos os pertences vão em uma grande caixa azul. No livro é destinado um capítulo para cada presente, explicando a história do mesmo. O livro é um grande quebra-cabeça, onde apenas nos últimos capítulos se entende o real motivo do término. Cada capítulo é iniciado por uma ilustração do objeto comentado. É genial! 


    É um livro que recomendo para quem é corajoso o suficiente para amar. Então se você é, corra às livrarias!

Vocês estão aí do outro lado?

        Deu um pouquinho de aperto no peito, abrir o blog depois de tanto tempo (muito tempo mesmo) e ver que existem pessoas que ainda visitam e me enviam e-mails. Acredito que preciso me desculpar por sumir. Senti uma falta danada de escrever para vocês. Entrei num projeto novo de "tentar escrever um livro" e é exatamente isto que faço agora, eu só não posso dizer que está saindo tudo bem. hahahahahaha
          
             Voltarei com muita vontade de bater os dedos no teclado e construir resenhas para vocês.
                                                
                                                                         Com amor (e segurando uma placa enorme de desculpas), 
                                                                                                                                                       Clara. 

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Resenha: Resposta Certa 6#

Título: Resposta Certa
Autor: David Nicholls
Editora: Intrínseca
Ano: 2012
Páginas: 352 
Minha avaliação: 
Sinopse: O ano é 1985. Brian Jackson, com uma bolsa de estudos e ótimas notas, acaba de entrar para a universidade. E parece que finalmente conseguirá realizar um antigo sonho: aparecer em um popular programa de perguntas e respostas na televisão, no qual poderá demonstrar todo o seu repertório de cultura geral. Após entrar para a equipe da faculdade e passar pela fase classificatória, Brian se prepara para seu primeiro embate televisivo, ao mesmo tempo em que se vê apaixonado por uma de suas colegas de time: a linda, inteligente e assustadoramente elegante Alice Harbinson. Quando Alice se recusa a ceder aos encantos ligeiramente ansiosos de Brian, ele arma um plano infalível para conquistar o coração de sua amada de uma vez por todas. Vai ganhar o jogo. A qualquer custo. Afinal, todos sabem que o que uma mulher realmente procura em um homem é uma vasta gama de conhecimentos gerais...


    Hoje resenharei “Resposta Certa”. Livro escrito por David Nichols, autor este que se tornou aos meus olhos um dos melhores romancistas do ano de 2012. Digo mais, “Um dia” – o meu “livro de bolso”, em minha opinião como mera mortal e na especulação de nada mais e nada menos do que Harrit Evans o considerou – o consideramos – como provavelmente o melhor livro do ano de 2012. Mas não vamos falar de “Resposta Certa”? Vamos! No entanto, antes preciso fazer honra a este grande escritor, já que em alguns parágrafos irei discorrer sobre como foi difícil e decepcionante a leitura de “Resposta Certa”.

    Então, o livro conta a história de Brian Jackson, um jovem que perdeu o pai ainda na infância, um jovem completamente deslocado, um jovem com espinhas, um jovem com um boletim azul, um jovem pobre que consegue entrar em uma boa faculdade, para um curso de literatura inglesa – que ele se refere na maioria das vezes como “lit. ingl”. Até aqui, nada de original. Jovens deslocados existem aos montes, talvez até você que esteja lendo seja assim.

    Depois de entrar na faculdade, Brian se escreve no teste para a entrada em um concurso de televisão que busca identificar grandes talentos em conhecimento geral. Brian consegue entrar como participante deste concurso, através de um teste. Teste este o qual Brian passa todas, ou quase todas as respostas a Alice Harbison – jovem a qual Brian havia se apaixonado alguns páginas atrás e que claramente não depositava a mínima confiança para ele. Nada, necas, nenhuma. No meio de tudo isto, também conhece Rebecca Epstein, uma estudante de direito, simpatizante do lado esquerdista, que passou a salvar algumas páginas do livro no decorrer do enredo. Bom, o livro é basicamente isto. O universo do personagem principal vaga entre o desafio universitário e Alice Harbison, misturando-se com alguns toques de Rebecca.

    Eu poderia resumir o livro com um trecho utilizado por Dexter em “Um Dia”: “É como se todos estivessem tomando a mesma xícara de chá há umas duzentas páginas, e eu continuo esperando alguém puxar uma faca ou acontecer alguma invasão alienígena ou algo assim, mas isso não vai acontecer, vai?”. Não, Dexter, Não.


   O livro não é de todo modo ruim, é mal colocado. David Nicholls é David Nicholls. Talvez ele tenha errado na dosagem dos personagens, na forma cômica de descrever, nas poucas falas que deu a Spencer – melhor amigo de Brian, na desatenção (desatenção, digo, já que ela andou desaparecida em alguns momentos) perante Rebecca, em caracterizar de forma exacerbada Alice e em como Brian se tornou detestável. Ou talvez eu tenha errado. Errado em criar expectativas altas demais.

    Mas em quais pontos ele acertou? Gostei do esqueleto. Gostei da proposta do livro. Gostei em pensar como Brian, retirando e adicionando certas doses poderia se tornar. Gostei das músicas de página em página. Gostei especialmente das páginas 17, 70 e 110. Gostei de algumas frases que realmente me tocaram. Gostei do humor ácido de Rebecca. Gostei dos comentários inteligentes que Brian vez ou outra soltava. Gostei das perguntas de conhecimento geral no inicio de cada novo capítulo. Gostei de Martha Medeiros tê-lo elogiado. É prova de que o livro não é tão perdido assim. Talvez não fosse o meu momento, talvez o problema fosse eu.

    Fiquei sabendo e fiquei feliz por saber que “Resposta Certa” foi escrito anteriormente a “Um Dia”. Talvez tenha sido o tempo suficiente de amadurecimento do autor. Olha o tempo fazendo bem para a literatura. Viva ao tempo então. Querem conhecer o livro? Então, corram às livrarias.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Mil desculpas. Mil beijos também.

 

     Leitores, desculpem-me o sumiço. Não tomei aquele chá nem nada. Fiquei sem internet. E depois veio o TCC 1 - estou passando por ele agora. Um furacão que me assanha os cabelos, as minhas noites sem-sono e a minha vida social. Nesse meio tempo andei lendo algumas coisas e preparando outras para o blog. Prometo que será a última vez que ficarão por tanto tempo sem notícias. Se acontecer algo que me impeça de publicar aqui novamente, eu tratarei de trancar no armário e jogar a chave num poço. Ou no mar. Mil desculpas. Mil beijos. Mil desculpas outra vez. 

Clara.

sábado, 29 de junho de 2013

Resenha: Anna e o Beijo Francês 5#

Título: Anna e o Beijo Francês
Autor: Stephanie Perkins
Editora: Novo Conceito
Ano: 2011
Páginas: 288
Minha avaliação: 
Sinopse: Anna Oliphant tem grandes planos para seu último ano em Atlanta: sair com sua melhor amiga, Bridgette, e flertar com seus colegas no Midtown Royal 14 multiplex. Então ela não fica muito feliz quando o pai a envia para um internato em Paris. No entanto, as coisas começam a melhorar quando ela conhece Étienne St. Clair, um lindo garoto -que tem namorada.Ele e Anna a se tornam amigos mais próximos e as coisas ficam infinitamente mais complicadas. Anna vai conseguir um beijo francês? Ou algumas coisas não estão destinadas a acontecer?

    Anna e o Beijo Francês. St. Clair. Panteão. Créperie. França. São algumas palavras que deixam o livro mais doce. Se é que é possível deixá-lo mais doce ainda. Por inúmeras vezes eu deixei de lê-lo. Ele por incrível que pareça, ocupava um dos últimos lugares da minha lista de desejados. Mas o destino me contrariou e bom, hoje estou escrevendo sobre ele. Terminei de lê-lo há umas três horas. E eu fiquei meu solitária por essas horas pensando no que escrever. É um livro que realmente me deixou sem palavras. É um livro que mereceu uma crítica positiva. Então, infinitas estrelas para ele. Mesmo ele não precisando das minhas estrelas para brilhar. E bom, para quem já leu e para quem não leu, eu casaria com St. Clair. Agora, agorinha.


     O livro conta a estória de Anna e a sua negação em mudar. Ela odiava a ideia do pai em enviá-la para França. França! O que ela iria fazer na França? Usar boinas e comer crepes? Em partes sim. Não era de sua vontade sair da sua casa e da sua escola em pleno último ano escolar para entrar em um colégio interno com-pessoas-nada-a-ver. Julgava não precisar de outras pessoas. Tinha a sua mãe, o seu irmão Seany. Tinha certo contato com o pai, que separou-se da mãe e tornou-se o célebre escritor. Um escritor (o qual) ela abominava. Tinha a sua melhor amiga na cidade em que morava desde sempre, Bridge. Um carinha de tirar o fôlego que não deixava de parecer atraente mesmo que estivesse com os dentes azuis depois de beber diretamente da torneira Blue Raspberry. Um ex-namorado meio que mal resolvido chamado Mat. Ela tinha o que precisa. Ou o que julgava precisar. 

     O fato é que o seu pai resolve mandá-la para um internato Francês. E eu juro, mesmo com a palavra internato, isso soou bem aos meus ouvidos. É França! E a Torre Eiffel, e todos os bolinhos, macarons, crepes, sorvetes que você conseguir comer. É a França! É a região mais romântica do planeta. 

  O colégio interno para americanos recebeu a sigla de SOAP. Anna sente-se desconfortável, desasustada, um círculo em meio aos quadrados. Ela chora assim que os pais a deixam naquele quarto minúsculo. Um quarto que (na minha imaginação) você pode tocar ambas as paredes se abrir os braços. Tá. Pode ser que seja maior. Ela tenta abafar o choro, já que suas paredes são mais finas que cascas de ovo. E de repente uma garota alta, cheia de anéis e simpaticíssima bate na sua porta perguntando se tudo está bem. Mas nada está bem. E ela convida Anna para ir até o seu quarto. A garota chama-se Mer. No quarto de Mer, nada é neutro, tudo exala um ponto de vista. Ela é fã dos Beatles aliás. E refere-se sobre alguns amigos chamados: Josh, Rashimi e St. Clair. Ah! St. Clair (eu suspiro nessa parte).



        É mais ou menos aí, na saída do quarto que Anna meio que esbarra com St. Clair. O cara mais lindo (e mais fofo) do mundo da literatura. E eu não sei se existe essa probabilidade estatística do amor à primeira vista, mas meio que acontece isso com eles. É aqui onde tudo começa. Corram às livrarias.




segunda-feira, 24 de junho de 2013

Tag 1#: Meu Marido Literário.


Um oi para vocês! Depois da maratona de provas. UFA! Finalmente estou de férias. Faz um tempinho que recebi de presente a indicação da "tag: meu marido literário" da fofa da Patty de Coração de Tinta. Hoje irei respondê-la. 

Quais são as regras? 
1. Responder as perguntas.
2. Indicar outras 5 blogueiras. Ou mais. 
3. Citar quem te indicou. 

Perguntas:

1. Que características faz com que um personagem entre em sua lista de "maridos"?
R.: 
O humor e existencialismo de Augustus Waters em "A Culpa é das Estrelas"; A serenidade de Maxon em "A Seleção" (se a America não ficar com ele... eu fico); O charme de Dex em "Um Dia"; A determinação de Hassan em "O Teorema Katherine"; Aquele quê de eu-mal-te-conheço-mas-sei-que-você-é-pra-mim de Oliver em "A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista".

2. O que menos te atrai em um personagem?

Fanatismo, egoísmo. Ismo sempre faz mal - na pior das hipóteses. 

3. Quem é seu atual marido? 

Desde 2011. Desde que li o primeiro capítulo de "Um Dia". Desde que escutei "Eu preciso falar com alguém. Não com qualquer pessoa: com você". Desde que escutei "Good Life". É ele: Dexter. Dexter Mayhew. 

P.S.: É muita perfeição para uma pessoa só. 


Blogs indicados:
www.mundoentrelivros.blogspot.com
www.comodevorarlivros.blogspot.com
www.anatally.blogspot.com.br
www.aluzdamadrugada.blogspot.com.br
www.ssrecantodosebooks.blogspot.com.br


sexta-feira, 21 de junho de 2013

Resenha: Um Dia 4#

Título: Um Dia
Autor: David Nicholls
Editora: Intrínseca
Ano: 2011
Número de páginas: 410
Minha avaliação: 
Sinopse: "Dexter Mayhew e Emma Morley se conheceram em 1988. Ambos sabem que no dia seguinte, após a formatura na universidade, deverão trilhar caminhos diferentes. Mas, depois de apenas um dia juntos, não conseguem parar de pensar um no outro. Os anos se passam e Dex e Em levam vidas isoladas – vidas muito diferentes daquelas que eles sonhavam ter. Porém, incapazes de esquecer o sentimento muito especial que os arrebatou naquela primeira noite, surge uma extraordinária relação entre os dois. Ao longo dos vinte anos seguintes, flashes do relacionamento deles são narrados, um por ano, todos no mesmo dia: 15 de julho. Dexter e Emma enfrentam disputas e brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. E, conforme o verdadeiro significado desse dia crucial é desvendado, eles precisam acertar contas com a essência do amor e da própria vida. Um dia é um fenômeno editorial no Reino Unido, sucesso absoluto de crítica e público, e teve o roteiro adaptado para o cinema pelo próprio autor, David Nicholls. O filme, dirigido pela cineasta dinamarquesa Lone Scherfig, que também dirigiu Educação, traz a atriz Anne Hathaway no papel de Emma Morley." Fonte: Editora Intrínseca.


     O livro conta a estória de Dex e Em de Em e Dex. Dois estudantes universitários que se notam na comemoração da diplomacia da formatura de ambos. E desde então, vivem um amor desleixado. Um amor que tem medo de aparecer.

     Veio parar em minhas mãos como presente da livraria Cultura, em ocasião de um texto feito e selecionado em um concurso. Como dito anteriormente o livro é protagonizado por Dexter e Emma, interpretados de forma exuberante por Jim Sturgess e Anne Hathaway. Deixo em destaque aqui a minha indicação. Corram às livrarias o mais rápido possível e as locadoras também. O que me levou a falar deste livro? O seu fascínio e a pergunta que o mesmo me impôs. Por que perdemos tanto tempo nos anunciando? Medo? Talvez. Meu chute: não saber.


     Não saber se é isso mesmo o que queremos, ou se não é isso o que o outro quer. Não saber se devemos arriscar com ousadia. Não saber o que o outro quis dizer com um “tanto faz”. Não saber o que se passa de verdade. Não saber se estamos depositando expectativas demais, onde na verdade deveria está sendo depositado expectativas de menos – na melhor das hipóteses. Não saber se irão se encontrar, não saber se irão se perder. Ou já ter uma certeza angustiante de tudo isso. Talvez eu esteja certa, talvez não. É o que eu penso como mera mortal, caríssimos. No filme, um retrato bem feito do que se passa na realidade, os personagens encontravam-se à medida que se perdiam. Sabe-se que em um determinado momento entre o meio e o fim, souberam-se afetados por uma paixão incubada. Ela carente, precisando que ele demonstrasse sentir algo. Ele inquebrável, precisando que ela o descobrisse. Certo tempo decorre até que sigam juntos, mas enfim, seguiram. Antes tarde do que nunca. Uma pena a maioria não se entregar a uma coisa tão bonita. A esse presente nada recusável que nos foi posto a porta. Uma pena nem sempre terminar com declarações finais e derretimento de gelo. Abramos as garrafas. Esvaziemos esse amor enquanto se pode, já que a nossa vida não é formada por 410 páginas ou cento e quarenta minutos de cena e sim por um oceano de anos e um lago de oportunidades.


Tenho um carinho enorme pelo livro. Tenho quase certeza de que ele foi escrito para mim.