Autor: Stephanie Perkins
Editora: Novo Conceito
Ano: 2011
Páginas: 288
Minha avaliação: ★★★★★
Sinopse: Anna Oliphant tem grandes planos para seu último ano em Atlanta: sair com sua melhor amiga, Bridgette, e flertar com seus colegas no Midtown Royal 14 multiplex. Então ela não fica muito feliz quando o pai a envia para um internato em Paris. No entanto, as coisas começam a melhorar quando ela conhece Étienne St. Clair, um lindo garoto -que tem namorada.Ele e Anna a se tornam amigos mais próximos e as coisas ficam infinitamente mais complicadas. Anna vai conseguir um beijo francês? Ou algumas coisas não estão destinadas a acontecer?
Anna e o Beijo Francês. St. Clair. Panteão. Créperie. França. São algumas palavras que deixam o livro mais doce. Se é que é possível deixá-lo mais doce ainda. Por inúmeras vezes eu deixei de lê-lo. Ele por incrível que pareça, ocupava um dos últimos lugares da minha lista de desejados. Mas o destino me contrariou e bom, hoje estou escrevendo sobre ele. Terminei de lê-lo há umas três horas. E eu fiquei meu solitária por essas horas pensando no que escrever. É um livro que realmente me deixou sem palavras. É um livro que mereceu uma crítica positiva. Então, infinitas estrelas para ele. Mesmo ele não precisando das minhas estrelas para brilhar. E bom, para quem já leu e para quem não leu, eu casaria com St. Clair. Agora, agorinha.
O livro conta a estória de Anna e a sua negação em mudar. Ela odiava a ideia do pai em enviá-la para França. França! O que ela iria fazer na França? Usar boinas e comer crepes? Em partes sim. Não era de sua vontade sair da sua casa e da sua escola em pleno último ano escolar para entrar em um colégio interno com-pessoas-nada-a-ver. Julgava não precisar de outras pessoas. Tinha a sua mãe, o seu irmão Seany. Tinha certo contato com o pai, que separou-se da mãe e tornou-se o célebre escritor. Um escritor (o qual) ela abominava. Tinha a sua melhor amiga na cidade em que morava desde sempre, Bridge. Um carinha de tirar o fôlego que não deixava de parecer atraente mesmo que estivesse com os dentes azuis depois de beber diretamente da torneira Blue Raspberry. Um ex-namorado meio que mal resolvido chamado Mat. Ela tinha o que precisa. Ou o que julgava precisar.
O fato é que o seu pai resolve mandá-la para um internato Francês. E eu juro, mesmo com a palavra internato, isso soou bem aos meus ouvidos. É França! E a Torre Eiffel, e todos os bolinhos, macarons, crepes, sorvetes que você conseguir comer. É a França! É a região mais romântica do planeta.
O colégio interno para americanos recebeu a sigla de SOAP. Anna sente-se desconfortável, desasustada, um círculo em meio aos quadrados. Ela chora assim que os pais a deixam naquele quarto minúsculo. Um quarto que (na minha imaginação) você pode tocar ambas as paredes se abrir os braços. Tá. Pode ser que seja maior. Ela tenta abafar o choro, já que suas paredes são mais finas que cascas de ovo. E de repente uma garota alta, cheia de anéis e simpaticíssima bate na sua porta perguntando se tudo está bem. Mas nada está bem. E ela convida Anna para ir até o seu quarto. A garota chama-se Mer. No quarto de Mer, nada é neutro, tudo exala um ponto de vista. Ela é fã dos Beatles aliás. E refere-se sobre alguns amigos chamados: Josh, Rashimi e St. Clair. Ah! St. Clair (eu suspiro nessa parte).
É mais ou menos aí, na saída do quarto que Anna meio que esbarra com St. Clair. O cara mais lindo (e mais fofo) do mundo da literatura. E eu não sei se existe essa probabilidade estatística do amor à primeira vista, mas meio que acontece isso com eles. É aqui onde tudo começa. Corram às livrarias.